Manifestante retirado à força de conferência de imprensa de Trump e Putin

O jornalista e ativista tinha um cartaz contra as armas nucleares e foi retirado da sala, no palácio presidencial de Helsínquia, antes da entrada dos presidentes.
Publicado a
Atualizado a

Um jornalista e ativista foi retirado à força da sala onde decorreu a conferência de imprensa do presidente dos EUA, Donald Trump, e do homólogo russo, Vladimir Putin, por causa de um cartaz contra as armas nucleares.

O jornalista/ativista foi identificado como Sam Husseini, que escreve para a revista norte-americana The Nation e pertence ao Institute for Public Accuracy (que encoraja os media a falar com analistas políticos e especialistas progressistas).

Tinha um cartaz onde se lia "Tratado de Proibição de Armas Nucleares".

As forças de segurança teriam pedido antes que ele deixasse a sala e ele fê-lo, mas regressou depois com o cartaz. "Quero colocar uma questão sobre este assunto", disse ao ser retirado da sala.

"Como a administração Trump denigre consistentemente os media, estamos profundamente preocupados com os relatos de que ele [Sam Husseini] foi removido à força da conferência de imprensa", indicou a diretora da revista The Nation.

"Solidariedade jornalística precisa-se mais do que nunca para confrontar uma Casa Branca que considera os media o inimigo do povo e ataca incansavelmente os media para deslegitimar os controlos sobre os seus abusos e corrupção", acrescentou.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt