Mais de 120 doentes covid internados em hospitais CUF
Sobe para quatro o número de hospitais CUF a juntarem-se ao combate à pandemia, numa altura em que casos, internamentos e mortes por covid continuam a bater recordes e apesar de as taxas de ocupação das unidades do grupo estarem próximas dos limites máximos, em linha com os restantes hospitais do país. Em articulação com as administrações regionais de saúde - norte, centro e Lisboa e vale do Tejo - o grupo privado soma já mais de cem doentes encaminhados por mais de 20 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Neste fim de semana, a CUF Sintra juntou-se à rede - que contava já com dois hospitais do grupo em Lisboa e um no Porto -, subindo para 120 as camas disponibilizadas para internamento geral e cuidados intensivos. "Em total articulação com as ARS Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, o grupo CUF já recebeu mais de cem doentes covid de 20 hospitais do SNS e está disponível para receber não-covid em todos os seus hospitais, à semelhança do que já acontece em Viseu e Coimbra", confirma ao DN fonte do grupo.
Em resposta ao agravamento da situação pandémica no país, a CUF tem vindo a reforçar, "dentro dos recursos disponíveis, a sua capacidade no tratamento de doentes covid", explica o grupo privado, concretizando: "Com este reforço, a rede CUF passa a ter 120 camas, de internamento geral e cuidados intensivos, para tratamento e acompanhamento de doentes covid, nos hospitais Tejo, Descobertas, Sintra e Porto, além da Unidade de Hospitalização Domiciliária, numa articulação em rede", com os recursos geridos articuladamente entre todos os hospitais.
A CUF garante que a articulação com o SNS tem sido feita de forma "muito positiva", permitindo dar resposta num momento em que todos os recursos são escassos. Pelo que reforçou a capacidade de testagem, mantendo todos os atendimentos permanentes e alargando cuidados domiciliários.
No que respeita a doentes não-covid, além dos acordos já firmados, a CUF "está em contacto com o Ministério da Saúde" com vista ao estabelecimento de convenções em Cascais, Torres Vedras e Santarém, no sentido de dar resposta completa à necessidade de manter atividade sobretudo em áreas como a oncologia ou patologias cardíacas.