Há 342 hospitalizados, o número mais baixo desde 4 de setembro

Boletim epidemiológico dá conta de 342 pessoas hospitalizadas, 98 das quais em cuidados intensivos.
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Portugal registou nas últimas 24 horas mais 567 casos e dois óbitos por covid-19.

De acordo com o boletim deste sábado (24 de abril) da Direção-Geral da Saúde, há agora 342 pessoas internadas nos hospitais, menos 42 que no dia anterior. É o número mais baixo em sete meses: desde 4 de setembro que o número de hospitalizados não descia a este nível.

Há muitas semanas que o número de hospitalizados vem caindo de forma sustentada, quase diariamente. No último mês, a maior quebra foi a 27 de março, com a saída de 51 pessoas dos estabelecimentos hospitalares no espaço de 24 horas.

Já o número de internados em cuidados intensivos mantém-se igual ao de ontem - 98 pessoas. Na sexta-feira o número de doentes em UCI tinha caído abaixo dos 100, pela primeira vez desde o final do mês de setembro.

Há agora 24 628 casos ativos de covid-19 em Portugal, menos 61 que no dia anterior. Recuperaram da doença 626 pessoas, para um total de 792 377 desde o início da pandemia, há mais de um ano.

Nesta altura há 691 contactos em vigilância.

Em termos de regiões, os dois reportam-se a Lisboa e Vale do Tejo e região norte. As duas áreas geográficas registam também valores de novos casos muito semelhantes: 220 na área da grande Lisboa, 215 a norte.

A zona centro contabilizou 59 contágios nas últimas 24 horas, o Algarve 25 novos casos e o Alentejo nove.

Nas regiões autónomas a Madeira conta 25 contágios e os Açores 14.

O índice de transmissibilidade - Rt -, está atualmente em valores inferiores a 1 a nível nacional (0,98) e nas várias regiões de saúde do continente, com exceção da região Norte (1,07), refere o último relatório de monitorização das linhas vermelhas da covid-19, divulgado ontem. O documento aponta para uma redução da taxa de incidência em Portugal até aos 60 casos por 100 mil habitantes, dentro de um a dois meses.

Uma melhoria assinalável face às projeções da semana anterior, que apontava, no mesmo período de tempo, para uma possível escalada até aos 120 casos por 100 mil habitantes - um nível de alerta no plano de desconfinamento.

Já a incidência do vírus a 14 dias desceu ligeiramente para 72,1 casos por 100 mil habitantes em todo o território nacional e 68,3 infetados por 100 mil habitantes se só tivermos em conta o continente.

Estes dois indicadores, o índice de transmissibilidade e a incidência, fazem parte da matriz de risco, que serve de base ao Governo para a tomada de decisões sobre as fases do plano de desconfinamento.

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