Mais 5373 novos infetados e 19 mortes em Portugal nas últimas 24 horas
Portugal registou nas últimas 24 horas mais 5373 infetados com o SARS-CoV-2, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), que acaba de ser publicado. Os dados mostram ainda que morreram mais 19 pessoas.
Números do último relatório da Direção-Geral de saúde (DGS), divulgado este sábado, que indicam um agravamento da situação comparativamente a sexta-feira, não só a número de vítimas como de pessoas internadas e em estado grave.
As vítimas mortais registaram-se maioritariamente no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo, com sete óbitos cada uma, regiões com um maior número de novas infeções: mais 1783 em redor da capital portuguesa e mais 1549 a norte do país.
O Alentejo e os Açores são as únicas sem vítimas mortais nas últimas 24 horas. Refira-se que a região alentejana tem até ao momento 1069 mortes, enquanto que o arquipélago contabiliza 49.
Estão internados 952 pessoas, mais cinco que na sexta-feira, dos quais 142 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco.
Este sábado, Portugal volta a subir acima dos cinco mil novos casos, quando se ficara pelos 3742 na sexta-feira. E há mais três mortes a lamentar comparativamente a sexta-feira, dia em que morreram 16 pessoas da covid-19.
Nas últimas 24 horas recuperaram da doença mais 4 205 pessoas e há agora 65.648 casos ativos no país, mais 1149 face ao dia anterior.
A população portuguesa infetada desde o início da pandemia é de cerca de 12 % (1,190 milhões). E morreram 18 645 pessoas devido à covid-19.
Portugal continental tem 56% das camas de cuidados intensivos destinada a doentes covid-19 ocupadas e a região do Algarve já "atingiu o limiar de alerta de ocupação", indicam as "linhas vermelhas" da pandemia hoje divulgadas.
Mais de metade das camas em Unidades de Cuidados Intensivos consideradas o valor crítico (255) estão ocupadas, segundo o relatório das Linhas Vermelhas do Instituto Nacional Ricardo Jorge (INSA).
"O número de casos de covid-19 internados em UCI no continente revela uma tendência crescente, correspondendo a 56% (na semana anterior foi de 50%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas"., refere o INSA.
Também aumentou a proporção de casos confirmados notificados com atraso, atualmente 5,8% do total, quando na semana passada foi de 2,2%.
Há alguma recuperação no tempo de isolamento das pessoas infetadas. "Nos últimos sete dias, 88% dos casos de infeção por SARS-CoV-2 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação (na semana passada foi de 90%) e, no mesmo período, foram rastreados e isolados, quando necessário, todos os contactos em 68% dos casos".
A variante Delta é a dominante em todas as regiões. Mantém-se 49 casos da Ómicron, variante que ainda se encontra em investigação.
A mortalidade por covid-19 (21,8 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) apresenta uma tendência crescente.
Resumindo: "A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade elevada, com tendência fortemente crescente a nível nacional. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são elevados, e com tendência crescente, revelando assimetrias regionais".