Mais 2170 casos de covid-19 e uma morte nas últimas 24 horas

Continuam internadas 613 pessoas com covid-19, refere relatório diário da Direção-Geral da Saúde. Lisboa e Vale do Tejo concentra 53% dos novos casos de infeção por SARS-CoV-2.
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Portugal registou, nas últimas 24 horas, 2170 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira (6 de julho). O relatório diário indica que morreu mais uma pessoa devido à infeção por SARS-CoV-2.

Não foram reportados novos internamentos, mantendo-se as 613 pessoas hospitalizadas que foram referidas no boletim de ontem. Há agora 133 doentes nas unidades de cuidados intensivos (menos três face ao dia anterior).

Mais de metade dos novos casos foram registados novamente em Lisboa e Vale do Tejo. Foram confirmados mais 1151 diagnósticos da doença na região da capital, o que representa 53,04% do total nacional.

Logo a seguir surge o Norte, onde foram reportados 637 casos e uma morte.

Verificaram-se mais 166 novas infeções no Centro, 145 no Algarve, 52 no Alentejo, 10 na Madeira e nove nos Açores.

Os dados mostram também que há mais 4580 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, Portugal confirmou 892 741 casos de covid-19, tendo sido registados 17 118 óbitos.

Foram ainda reportados mais 2510 casos de pessoas que recuperaram da doença e são agora, no total, 837 135.

Com o número de recuperados a superar os novos diagnósticos de covid-19, os casos ativos descem para 38 488 (menos 341), indica ainda relatório da autoridade de saúde numa altura em que Portugal está a acelerar o processo de vacinação.

Aliás, na segunda-feira, foi atingido um novo recorde diário de inoculações, com mais de 141 500 doses administradas em Portugal continental, indicou à Lusa fonte da task force que coordena o plano de vacinação. Nesse mesmo dia, ficou disponível para os que tem 27 ou mais anos o auto agendamento da vacina na plataforma da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Para fazer o auto agendamento da vacinação basta aceder aqui.

O coordenador do plano de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo, já tinha anunciado que Portugal iria acelerar o ritmo de vacinação devido à rápida disseminação da variante Delta, prevendo que seja possível vacinar cerca de 850 mil utentes por semana.

O aumento no número de inoculações, através de várias modalidades como o auto agendamento e "casa aberta", estão a provocar filas e longos períodos de espera em vários centros de vacinação.

Gouveia e Melo já tinha afirmado que era expectável a possibilidade de longas filas nos centros de vacinação devido ao aumento do ritmo de vacinação, mas reconheceu que é um problema e terá de ser resolvido.

"O país está ainda enfrentar esta difícil pandemia, estamos mesmo a enfrentar uma quarta vaga desta pandemia. E não nos podemos distrair, não podemos relaxar, isto exige que aceleremos mesmo o processo de vacinação, vai ser feito um esforço muito grande nas próximas duas semanas, com condições que serão mais incómodas para quem se vacina, mas que reforçará a segurança de todos e particularmente aqueles que vão ver mais rapidamente alcançada a segunda dose da vacinação", declarou.

O primeiro-ministro salientou que o esforço de aceleração na vacinação não permite "qualquer distração" quanto ao comportamento social da população, impondo a manutenção das regras de higiene e afastamento físico.

"Esta é uma luta que não terminou, é uma luta que tem de continuar e que temos de a travar", disse António Costa.

Antes, ficou a saber-se que o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes está em isolamento profilático, após ter tido contacto de risco com uma pessoa infetada com covid-19.

Segundo fonte do Ministério, o governante não tem sintomas e encontra-se bem, mas foi aconselhado pelas autoridades de saúde a ficar em isolamento, tal como aconteceu com o primeiro-ministro, António Costa, após contacto de risco.

A nível mundial, a pandemia é responsável por 3,99 milhões de mortes, sendo que mais de 184 103 170 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, indicam os dados mais recentes da agência de notícias AFP, com base em fontes oficiais​​​​.

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