955 internados. O número mais baixo desde 13 de outubro
Registaram-se, nas últimas 24 horas, mais 13 mortes e 384 casos de covid-19 em Portugal, indica o boletim epidemiológico desta terça-feira (16 de março) da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Há agora 955 doentes internados (menos 41 face ao dia anterior), o que representa o número mais baixo desde 13 de outubro, quando foram reportados 916 internamentos. Os dados apontam também para uma descida no número de pacientes em unidades de cuidados intensivos, que agora são 213 (menos 18). Ou seja, o número mais baixo desde 23 outubro, altura em que estavam 198 doentes em UCI.
O relatório da DGS indica que há mais 1173 pessoas que recuperaram da doença, num total de 762 961.
Portugal soma agora, no total, 814 897 diagnósticos de covid-19 e 16 707 óbitos. Atualmente há 35 229 casos ativos da doença (menos 802 do que na segunda-feira).
Lisboa e Vale do Tejo é a região com o maior número de novos infetados (147) e aquela que regista mais mortes nas últimas 24 horas (oito).
Na região Norte foram reportados mais 127 casos, no Centro quatro, no Alentejo sete e no Algarve mais 13. Açores regista mais 15 novos infetados e a Madeira 11.
Das 13 mortes registadas nas últimas 24 horas, oito ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, quatro na região Centro e uma no Alentejo.
Entretanto, o índice de transmissibilidade (R) mantém-se igual ao registado ontem, nomeadamente 0,83 no Continente e 0,79 em todo Portugal.
A base de incidência mantém-se nos 96 casos de infeção por 100 mil habitantes em Portugal e nos 84,2 casos por 100 mil habitantes no Continente.
A atualização da evolução da pandemia em Portugal acontece no dia em que a Comissão Europeia anunciou que chegou a acordo com o consórcio Pfizer/BioNTech para a entrega antecipada de 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 no segundo trimestre.
Assim, entre abril e junho, a União Europeia vai ter disponíveis, no total, 200 milhões de doses desta vacina, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Um acordo que permite aos estados-membros ter uma maior margem de manobra e, possivelmente, preencher as lacunas nas entregas da vacina contra a infeção pelo SARS-CoV-2, segundo Ursula von der Leyen.
"Esta é uma notícia muito boa", sublinha a líder do executivo comunitário.
A esperança no combate à pandemia recai nas vacinas numa altura em que a doença provocada pelo novo coronavírus já fez mais de 900 mil mortos na Europa.
De acordo com o balanço da AFP, nos 52 países e territórios da região, incluindo a Rússia e a Turquia - totalizam-se 900 185 mortos (relativos a 40 083 433 contágios declarados).
Os países europeus mais afetados são o Reino Unido com 125 580 mortos e 4 263 527 casos; Itália com 102 499 óbitos (3 238 394 contaminados); Rússia (92 937 vítimas mortais e 3 409 438 casos); França (90 788 mortes e 4 078 133 contágios) e Alemanha (73 656 mortos e 2 581 329 infetados).