Internamentos sobem em dia com mais 11 080 casos e 14 mortes

O boletim diário da Direção-Geral da Saúde dá conta neste domingo, dia 2 de janeiro, que Portugal registou ainda 1081 internamentos, mais 58 que ontem, dos quais 148 em cuidados intensivos, mais seis do que no dia anterior. Portugal ultrapassou hoje os 200 mil casos ativos. Há neste momento 203 322 pessoas infetadas.
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Portugal registou nas últimas 24 horas mais 11 080 novas infeções por covid-19, mais 14 óbitos e 1081 internamentos, revela o boletim diário da Direção-Geral da Saúde neste domingo. De acordo com a informação das autoridades, o país ultrapassou hoje os 200 mil casos ativos. Neste domingo, contabilizam-se 203 322 pessoas com doença ativa, mais 7099 do que ontem.

Há ainda mais 3967 pessoas que recuperaram da doença nas últimas 24 horas, sendo agora o total de recuperados de 1 201 704. Neste momento, há ainda a registar 175 880 contactos em vigilância, mais 2566 do que no dia anterior. Em relação aos internados, há mais 58 pessoas que necessitaram de cuidados hospitalares do que no sábado, sendo o total de 1081, destes 148 estão em cuidados intensivos, mais seis do que ontem.

A região de Lisboa e Vale do Tejo destaca-se no número de novos casos nas últimas 24 horas ao registar 6111, tendo cinco mortes. A região Norte teve 2998 novos casos e quatro mortes. O Centro teve 596 e uma morte, o Alentejo 374 casos e uma morte e o Algarve 340 e duas mortes. A ilha da Madeira registou 525 casos e uma morte e os Açores 136 infeções e zero mortes.

Ao todo, e desde o início da pandemia, o país soma 1 424 016 infetados e 18 990 óbitos. A incidência por 100 mil habitantes a nível nacional está em 1182,7 e o R(t) a 1,35. No continente, a incidência é de 1188,4 por 100 mil habitantes e o R(t) 1,36.

O Brasil registou 49 mortes e 3986 novos casos de covid-19 no primeiro dia de 2022, mas as autoridades receiam que as festas de fim de ano possam ter afetado a tendência de queda que as estatísticas mantêm há meses.

De acordo com dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o número de mortes desde o início da crise pandémica, em março de 2020, já chega aos 619 105, enquanto o número total de infeções subiu para 22 291 507. Em alguns Estados, as autoridades receiam que após as comemorações da passagem de ano, que em muitas cidades levaram milhares de pessoas até à praia, venham a aumentar os casos da variante Ómicron.

O receio é maior no Rio de Janeiro, onde nas últimas 24 horas as autoridades confirmaram que estão a analisar cerca de 300 novos casos que podem corresponder à nova variante do coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, foram verificados 128 casos relacionados com a variante Ómicron em todo o Brasil, embora estudos privados indiquem que a nova variante já é responsável por cerca de 37% das novas infeções diárias, percentagem que em algumas regiões pode chegar aos 70%.

Mesmo assim, o país segue quase sem restrições, apesar de ser um dos mais atingidos pela pandemia no mundo, após uma incidência muito forte durante os primeiros meses de 2021, que vinha diminuindo no final do ano graças ao avanço do processo de vacinação.

A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP). A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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