Maioria dos gregos apoia Lucas Papademos

A maioria dos gregos apoia Lucas Papademos, primeiro-ministro de um governo de unidade nacional entre os socialistas, a direita e a extrema-direita, segundo sondagens hoje publicadas nos jornais da Grécia.
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Cerca de 55 por cento dos inquiridos têm uma "opinião positiva" de Papademos contra 18 por cento que disseram ter uma impressão negativa e 27 por cento que não têm opinião, indica uma sondagem do instituto público, realizada na sexta-feira, junto de 1.200 pessoas em todo o país e publicada no Kathimérini. Na mesma linha, uma sondagem do instituto Kapa Research, divulgada pelo jornal To Vima e com uma amostra de mil pessoas mostra que "a escolha de Papademos" é aprovada por 73 por cento dos entrevistados contra 20 por cento que a consideram "um erro".

Segundo este inquérito, o governo de união é aprovado por 60 por cento das pessoas e rejeitado por 35 por cento dos inquiridos. Os líderes dos três partidos, o socialista Pasok, a Nova Democracia (ND) de direita e o Laos da extrema direita, decidiram, após cinco dias de negociações, nomear o antigo vice-presidente do Banco Central Europeu Lucas Papademos como primeiro-ministro. A maioria dos gregos (57 por cento) defende eleições legislativas depois de fevereiro, mas 26 por cento preferiam que se realizassem já e 14 por cento sugerem a data de 19 de fevereiro, que tinha sido apontada pelos dois principais partidos, o Pasok e a ND, segundo a sondagem do Kapa Research.

A nível da popularidade dos partidos, a extrema direita conta com 37 por cento das preferências, seguindo-se a extrema esquerda radical Syriza (35 por cento), que recusou participar neste governo, e a ND, com 31 por cento, de acordo com o inquérito publicado no Kathimérini.

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