Maduro pede a EUA para impedir atentado contra Capriles
Capriles, que foi vencido em outubro por Hugo Chávez, é novamente candidato a Presidente da Venezuela, desta vez contra Maduro.
Em declarações ao canal de televisão Televen, Maduro alegou que o plano dos Estados Unidos é "culpar o Governo" pelo ataque e "criar o caos na Venezuela", depois da morte de Chávez.
Maduro acusou a CIA, o Pentágono e os ex-embaixadores dos Estados Unidos na Venezuela Roger Noriega e Otto Reich de planearem o atentado com grupos da oposição venezuelana, garantindo que o seu Governo vai oferecer "proteção a todos os candidatos presidenciais", especialmente a Capriles.
O líder da oposição venezuelana, governador do Estado de Miranda, divulgou uma mensagem no Twitter, alegando que Maduro será acusado de "qualquer coisa que aconteça".
Washington e Caracas não têm relações diplomáticas desde que Chávez chegou ao poder, em 1999, e não têm embaixadores nas suas capitais desde 2010.
A Venezuela acusou os Estados Unidos em várias ocasiões de terem planeado derrubar ou matar Chávez e de tentarem desestabilizar o seu Governo.