Macron elogia Portugal no centenário de La Lys

Nas cerimónias oficiais da batalha da I Guerra Mundial, onde faleceram 1800 soldados nacionais, o presidente francês utilizou o Twitter para agradecer e enaltecer o espírito português
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"Nós fundámos a Europa", é uma das legendas de uma foto que Emmanuel Macron partilhou esta segunda-feira no Twitter, rede social que utilizou para homenagear o povo português e agradecer-lhe a ajuda prestada na I Grande Guerra.

Tirada nas cerimónias oficiais dos 100 anos de Batalha de La Lys, nesta imagem vê-se o presidente francês ao lado do congénere português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Os dois, juntamente com o primeiro ministro António Costa, homenagearam os 1800 soldados nacionais que faleceram em La Lys, na I Guerra Mundial.

Emmanuel Macron não escondeu a gratidão pela ajuda portuguesa e elogiou o País.

"7000 soldados portugueses foram mortos, feridos ou presos neste dia negro. Nunca vamos esquecer por que esses soldados portugueses morreram. Hoje, Portugal e França estão juntos como há 100 anos"

França "reconheceu o sacrifício" dos militares portugueses, devido designadamente à presença do chefe de Estado francês ao lado seu homólogo português no cemitério de Richebourg, onde estão enterrados os corpos de mais de 1800 soldados do chamado Corpo Expedicionário Português.

As cerimónias oficiais do Centenário da Batalha de La Lys, aconteceram domingo e segunda-feira, respetivamente em Paris e em Richebourg e La Couture - estas últimas, duas vilas da zona do norte da França onde se viveu o que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa lembrou como sendo "o maior luto militar" nacional desde Alcácer Quibir.

Boris Johnson também elogia Portugal

Também o Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico Boris Johnson elogiou a coragem portuguesa através do Twitter.

"Hoje marcamos o centenário da batalha de la Lys, reconhecendo os sacrifícios feitos pelas forças aliadas, e os soldados do corpo expedicionário português que mostraram atos de bravura extraordinária", escreveu.

O twett surge na sequência da inauguração do primeiro monumento britânico de homenagem aos soldados portugueses falecidos na I Guerra Mundial.

É um vitral que está em exposição na Igreja de St James, em Londres, local que era frequentado pelo rei Manuel II.

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