Maçonaria regular ucraniana admite exílio na Bélgica

Decisão anunciada numa cimeira maçónica realizada em Bruxelas. O exílio será o caminho caso a Rússia adquira "total controlo" sobre a Ucrânia.
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A maçonaria regular ucraniana vai passar a operar a partir da Bélgica se a Ucrânia se transformar num território totalmente controlado pela Rússia.

A decisão foi anunciada ao DN a partir da Grande Grande Loja Legal de Portugal - Grande Loja Regular de Portugal (GLLP-GLRP), na sequência de uma cimeira maçónica realizada no passado fim de semana na Bélgica onde participou o grão-mestre daquela obediência nacional, Armindo Azevedo.

Em comunicado, a GLLP-GLRP afirma que "a maçonaria regular ucraniana passará a operar através da Bélgica, caso o exército russo adquira total controle sobre o território da Ucrânia".

"De acordo com a decisão, que foi apoiada e saudada pelo grão-Mestre português e tendo em conta os valores maçónicos de liberdade, fraternidade e solidariedade, bem como o apego visceral dos Maçons ao respeito das leis e da soberania dos Estados, foi acordado que se o território ucraniano for totalmente invadido, a Grande Loja da Ucrânia no exílio permanecerá assim ancorada num território e, portanto, totalmente integrada na cadeia universal das Grandes Lojas Regulares", lê-se no comunicado.

Armindo Azevedo saudou a decisão dizendo que ela" permitirá salvaguardar que, a partir da Bélgica, a maçonaria regular ucraniana poderá continuar a operar e a prestar os seus contributos, mesmo num cenário de catástrofe que infelizmente é necessário encararmos, apesar de ser profundamente indesejado".

Entretanto, a GLLP-GLRP "encontra-se neste momento a proceder à recolha de fundos, para posterior entrega da verba à sua homóloga na Ucrânia, como contribuição para o esforço de resistência naquele país".

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