Luta de Michael Phelps contra a depressão e ansiedade continua
Michael Phelps, antigo nadador norte-americano, compreende que o adiamento da Jogos Olímpicos para 2021 possa causar ansiedade e stress aos atletas. Ele já esteve no lugar deles e, por isso, aconselha-os a não hesitarem em pedir ajuda. No caso dele, pedir ajuda salvou-lhe a vida.
O vencedor de 28 medalhas olímpicas, passou por momentos difíceis ao longo da sua carreira e, revelou que faz terapia para combater a ansiedade: "Se tu estás num lugar onde precisas de ajuda, precisas de entrar em contacto com alguém e pedir ajuda. Isso foi algo muito difícil para mim e consigo perceber alguém que esteja a passar pela mesma situação. Mudou a minha vida. Para ser sincero, salvou a minha vida."
Mas a luta continua. "Serei o primeiro a admitir que ainda sofro de depressão e ansiedade, e tive um ou dois dias nas últimas três semanas que foram difíceis. Tenho a certeza de que existem pessoas que vivem exatamente da mesma forma", confessou o campeão olímpico de natação.
Phelps, que se aposentou nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, acredita que os atletas de alta competição devem procurar o lado positivo de ter mais um ano até aos Jogos. "Quando te preparas para algo durante quatro anos, sabes exatamente quando é que o teu momento chegará e o nosso corpo estará preparado para isso, e tu tens esperar. O mais importante agora é que todos vejam isso como uma oportunidade, uma oportunidade por mais um ano, para melhorar algumas pequenas coisas que ajudarão a marcar a diferença", aconselhou.