Livre. Estão eleitos os órgãos que vão decidir o caso Joacine

Nova direção, de onde sai Joacine Katar Moreira, foi eleita com 95 votos a favor e 15 brancos e diz que o congresso "votou pela continuidade". Na Assembleia, os nomes mais votados vêm da composição anterior, que propôs a retirada da confiança política à deputada.
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Está eleita a Assembleia do Livre que vai decidir o desfecho do diferendo com Joacine Katar Moreira, é há um sinal dado pelo IX congresso do partido - os membros da Assembleia mais votados são nomes que transitam do órgão anterior, que aprovaram a resolução que pede a retirada da confiança política à deputada.

A começar por Rui Tavares, o nome mais votado entre os 67 candidatos ao órgão máximo do Livre entre congressos (que é eleito uninominalmente, ao contrário da direção, que é eleita em lista). Entre as mulheres a candidata mais votada, com 49 votos, foi Patrícia Robalo - a quem coube apresentar aos congressistas a decisão da 42ª Assembleia de retirar a confiança política à deputada.

A maioria dos nomes eleitos para a Assembleia transita, aliás, do órgão anterior. Num total de 43 eleitos este domingo, mantém-se 23 na nova composição. E, mesmo entre os 20 novos, há quatro nomes que vêm do grupo de contacto (que manifestou solidariedade para com a proposta da Assembleia).

O IX congresso do Livre elegeu também a nova direção do partido, com 95 votos a favor e 15 brancos, num total de 115 votantes.

No discurso de encerramento do congresso do partido, Isabel Mendes Lopes, do Grupo de Contacto (o órgão executivo do partido) hoje eleito, defendeu que "o congresso votou pela continuidade das pessoas, das ideias" e prometeu celeridade na resolução do diferendo com a deputada única do partido - uma questão que o congresso remeteu, ainda no dia de ontem, para deliberação dos novos órgãos.

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