Lisboa vai ter zonas sem automóveis, trotinetas e bicicletas na JMJ

Os "elevados fluxos pedonais esperados", - sobretudo no eixo entre o Terreiro do Paço e o Parque Eduardo VII - tal como "a necessidade de acomodar o estacionamento de autocarros de aluguer de peregrinos", vão obrigar à reorganização da cidade, mas os moradores certificados terão um 'salvo conduto' para poderem circular.
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Os "elevados fluxos pedonais" na cidade de Lisboa durante os dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) podem condicionar a circulação automóvel em algumas artérias da cidade, que vão estar sem carros, trotinetas e bicicletas, foi anunciado esta sexta-feira.

De acordo com o Plano de Mobilidade para a JMJ, que foi apresentado esta sexta-feira em Lisboa, "os elevados fluxos pedonais esperados, bem como a necessidade de acomodar o estacionamento de autocarros de aluguer de peregrinos", vão obrigar à reorganização da cidade.

Nesse sentido, foram identificados locais onde poderão existir condicionamentos à circulação rodoviária em função da pressão pedonal, sobretudo no eixo entre o Terreiro do Paço e o Parque Eduardo VII.

À semelhança do plano apresentado na terça-feira pela Câmara de Lisboa, está igualmente delimitada uma zona mais alargada, que também terá alguns condicionamentos, mas menos rigorosos.

Na apresentação desta sexta-feira do plano de mobilidade, o diretor nacional da PSP, Magina da Silva, anunciou que na zona "vermelha", a mais rigorosa, além de automóveis, também não serão permitidas trotinetas e bicicletas.

Questionado sobre os moradores, o diretor nacional da PSP disse que terão um 'salvo conduto' para poderem circular, mas terão de fazer prova de residência.

"Será algo parecido com o que foi feito aquando da [pandemia de] covid", afirmou.

Os planos de segurança e mobilidade para a JMJ foram apresentados esta sexta-feira em Lisboa na presença da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, do coordenador do Grupo de Projeto para a JMJ, José Sá Fernandes, e do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro.

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