Lewinsky diz que cyberbullying quase lhe destruiu a vida após caso com Clinton

A célebre ex-estagiária da Casa Branca assumiu, numa conferência TED, em Vancouver, que se tinha apaixonado pelo homem errado e que todo o processo que se seguiu a transformou numa vítima de alegados justiceiros
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Monica Lewinsky reapareceu em público. Fê-lo quinta-feira numa conferência TED, no Canadá, onde apresentou uma curta comunicação em defesa da luta contra o cyberbullying e declarou que, em relação a esse problema, ela foi a "paciente zero".

Perante uma sala cheia no Centro de Convenções de Vancouver, Lewinsky falou do "Preço da Humilhação" e contou a sua versão da história que a tornou célebre em finais dos anos de 1990 e que quase fez cair o presidente democrata Bill Clinton, então com 49 anos.

Veja o vídeo com a intervenção de Lewinsky:

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"Aos 22 anos, apaixonei-me pelo meu chefe. E aos 24 anos, sofri consequências devastadoras", disse a ex-estagiária da Casa Branca, que durante a última década pouco tem aparecido em público.

Hoje com 41 anos, Lewinsky - mestre em psicologia social pela London School of Economics - afirma ser imperativo acabar com "a humilhação pública como um desporto sangrento. Precisamos de regressar aos velhos valores de compaixão e empatia". E exigiu: "Há que fazer uma revolução cultural [chegou o momento] de enfrentar o passado, de parar de viver uma vida de vergonha e de recuperar a minha narrativa".

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