Dois leões foram vistos na reserva natural de Masai Mara, no Quénia, em posições e atos que davam a entender a existência de atos sexuais. Ezekial Mutua, responsável pelo Kenya Film Classification Board (KFCB), descreveu o comportamento como "bizarro" e fala inclusivamente em forças "demoníacas". Adiantou que os leões podem ter copiado os comportamentos de visitantes homossexuais do parque, que tem mais de 1500 metros quadros..O KFCB funciona sob tutela do Ministério do Desporto, Cultura e Artes. Existe para regular a "criação, transmissão, posse, distribuição e exibição de filmes e conteúdos que promovam valores nacionais e protejam as crianças de conteúdo prejudicial"..Em entrevista ao queniano NaIrobi News, Mutua admitiu que o organismo pelo qual é responsável "não regula animais", mas que disse que é "necessária uma pesquisa e investigação". "Precisamos também de confirmar que os dois leões eram os dois machos, porque isto não é normal", acrescentou..[twitter:926175386236542977].Deu a entender, ainda, que os leões podem ter aprendido comportamentos homossexuais após verem casais gay a terem sexo na reserva natural. "Estes animais precisam de aconselhamento, porque provavelmente foram influenciados por gays que foram aos parques nacionais e se portaram mal. Não sei, devem ter copiado isso de algum lado ou é algo demoníaco. Porque estes animais não veem filmes", disse ao jornal.."Quer dizer, onde é que já se viu algo como isto. Os espíritos demoníacos que atingem os humanos parecem ter chegado aos animais. É por isso que eu digo que se devem isolar os loucos animais gay e estudar o seu comportamento, que não é normal. A ideia de sexo, mesmo entre animais, é de procriação. Dois leões machos não podem procriar", frisou..De acordo com o El País, Ezekial Mutua, que funciona como um "polícia da moral" no país, é uma figura controversa, sobretudo entre a comunidade LGBT, por, entre outras coisas, querer proibir qualquer filme em que se promovam valores relacionados com a homossexualidade. Nas redes sociais as respostas não se fizeram esperar..[twitter:926328846386909184].O jornal espanhol explica ainda que o Quénia é um dos 18 países africanos que têm penas de prisão, até 14 anos, para pessoas que possam ter comportamentos homossexuais.