Katy Perry condenada a pagar indemnização por plágio
Na segunda-feira, um Tribunal da Califórnia considerou o hit Dark Horse de Katy Perry plágio da música Joyful Noise, um rap cristão do artista Flame.
O rapper Marcus Gray, conhecido como Flame, pôs uma ação contra Katy Perry em 2014, acusando a artista de usar o beat da sua música, lançada em 2008, na composição de Dark Horse, lançada em 2013.
Para além da denúncia de plágio, Flame acusou a imagética "anticristã, pagã, Illuminati e de magia negra" da música de Perry de arruinar a sua "reputação enquanto artista de gospel".
Segundo um dos autores de Joyful Noise, Da Truth, o tema foi um êxito no género musical cristão e que a probabilidade dos autores de Dark Horse a terem ouvido era grande.
De acordo com a revista Variety, no depoimento de 35 minutos que deu, a artista revelou que o track instrumental lhe foi apresentado por Dr. Luke, Max Martin e Cirkut, responsáveis pela letra da música, sugerindo que os produtores poderiam ter incluído na música elementos da Joyful Noise, sem que se apercebesse.
Dr. Luke e Max Martin argumentaram em tribunal nunca ter ouvido Joyful Noise.
Os advogados da artista descreveram o beat da música como demasiado comum e breve para ser protegida pelos direitos de autor. "Estão a tentar ser donos de blocos de construção básicos de música. O alfabeto da música deveria estar disponível para todos", comentou Christine Lepara, advogada de Katy Perry.
O júri de nove pessoas decidiu por unanimidade a favor de Flame e, além de Katy Perry, também os produtores Dr. Luke, Max Martin e Circut, o artista convidado Juicy J, a compositora Srah Hudson, e a Capital Records, a Warner Bros. Music Corporation, a Kobalt Publishing e a Kasz Mney Inc. foram considerados culpados.