Justiça nega pedido de liberdade a dono de discoteca

A Justiça do estado brasileiro de Rio Grande do Sul negou hoje um pedido de liberdade provisória de um dos sócios da discoteca Kiss, em Santa Maria, onde um incêndio provocou 235 mortos no domingo.
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No entendimento do juiz que proferiu a decisão, "não há motivos plausíveis" para desfazer a sentença que decretou a prisão temporária dos dois sócios, donos do estabelecimento.

De acordo com o magistrado, o empresário deve permanecer sob custódia, uma vez que a polícia ainda precisa de recolher um novo depoimento, depois de terem sido obtidas novas provas numa análise ao local do incêndio.

O empresário, Elissandro Callegaro Spohr, encontrava-se dentro da discoteca no momento do incêndio e foi preso na segunda-feira no hospital, onde permanece sob custódia da justiça.

O outro sócio entregou-se à polícia no mesmo dia. Também foram presos dois membros do grupo musical "Gurizada Fandangueira", responsável pelo uso de artefactos de pirotecnia que terão provocado o incêndio.

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