Juíza condenada a cinco anos de prisão com pena suspensa

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou esta sexta-feira a juíza Isabel Magalhães, ex-mulher do vice-reitor da Universidade Independente Rui Verde, a cinco anos de prisão com pena suspensa, pelo crime de branqueamento de capitais.
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Isabel Pinto Magalhães, que já se divorciou do ex-vice-reitor da Universidade Independente (UNI), foi acusada pelo Ministério Público de branqueamento de capitais e falsificação de documentos, num caso relacionado com a dissipação do património que o casal adquiriu com dinheiro subtraído à UNI, extinta na sequência do escândalo de gestão e funcionamento.

A juíza admitiu, em julgamento, ter colocado bens em nome de familiares e de ter sido depositado dinheiro da venda de imóveis na conta do irmão, incluindo o que resultou da alienação de uma casa que o casal - Isabel Magalhães e Rui Verde - possuía em Espanha, mas negou qualquer intenção de branquear capitais.

Rui Verde é arguido no processo principal da UNI, com outras duas dezenas de arguidos, num caso que envolve ainda o alegado acionista maioritário da UNI, Amadeu Lima de Carvalho, e o antigo reitor Luís Arouca. Este julgamento, que já estava em fase de alegações finais, vai ter de ser repetido, por causa da morte, no verão passado, da juíza Ana Wiborg, que integrava o coletivo de juizes.

Os arguidos do processo principal respondem por crimes de associação criminosa, fraude fiscal, abuso de confiança, falsificação, corrupção e branqueamento, entre outros ilícitos graves.

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