Juiz revoga prisão domiciliária a Duarte Lima

Arguido, suspeito de burla ao BPN, também deixará de usar pulseira eletrónica, ficando, porém, impedido de viajar para o estrangeiro
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A juíza Filipa Valentim, que preside ao coletivo que está a julgar o processo "Homeland", decidiu esta quarta-feira terminar com a prisão domiciliária com pulseira eletrónica do arguido Duarte Lima. O despacho já foi comunicado aos advogados do antigo deputado do PSD que, depois desta decisão, fica, porém, impedido de viajar para o estrangeiro.

Já há alguns meses que a defesa do antigo deputado, suspeito de burla qualificada, abuso de confiança e branqueamento de capitais, tinha pedido a revogação da prisão domiciliária. Mas, ainda no passado mês de março, a juíza tinha prolongado por mais três meses a situação. Só que, hoje, decidiu revogá-la.

Além de Duarte Lima, são arguidos neste processo - que envolve suspeitas de uma burla de 40 milhões de euros ao BPN - o empresário Vítor Raposo, o filho do ex-deputado, Pedro Lima, os advogados João Almeida Paiva e Pedro Almeida Paiva e o antigo comerciante Francisco Canas.

Duarte Lima, Pedro Lima e Vítor Raposo constituíram o fundo Homeland para a aquisição dos terrenos em Oeiras, em 2007, nas imediações do local onde esteve prevista a construção da sede do Instituto Português de Oncologia (IPO), projeto que acabou por ser abandonado.

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