A iniciativa da Juventude Popular (JP) surge na sequência da mensagem do Papa Francisco na celebração do Dia Mundial da Paz, em que se dirigiu aos jovens políticos. O líder da JP decidiu pedir uma audiência ao Sumo Pontífice e dar-lhe a conhecer o que a organização tem desenvolvido em prol da defesa dos valores cristãos.."A JP tem sido, há mais de 44 anos, uma ocasião favorável para que muitos jovens se aproximem da vida política e sirvam com empenho o bem comum e a dignidade da pessoa humana. Entre os nossos membros há muitos jovens católicos para quem a participação política surgiu como consequência natural da sua fé. (...) Mas não só. Na JP, militam também diversos jovens não crentes. Também eles reconhecem, na diversidade dos seus percursos, a importância do cristianismo para a edificação da nossa pátria e para a identidade europeia. O peso desse legado é traduzido em valores comuns que florescem em Portugal e na Europa. E compreendemos que, da preservação desse legado, depende a edificação do nosso futuro", refere a carta enviada ao Papa..Na missiva assinada por Francisco Rodrigues dos Santos, reitera-se que a JP se bate contra a "cultura da morte", ou seja, contra o aborto e a eutanásia. E rejeita ainda a "ideologia de género", que todos os movimentos de engenharia social que almejam a redefinição da natureza humana ou a desconstrução da família.".No plano económico, a JP critica "o individualismo exacerbado, que reduz a pessoa humana a um mero decisor económico, um calculador de preferências puramente materialista e desprovido de uma esfera de integração social..Francisco Rodrigues dos Santos diz ainda subscrever a visão do Papa Francisco sobre a importância de escolas, universidade, emprego, inclusão social, liberdade religiosa e combate à corrupção.