"Em estado grave". Aluna agredida em Campo Maior internada em Lisboa

A GNR foi chamada à escola e identificou o alegado agressor. A vítima, de 16 anos, ficou em estado considerado grave e foi transferida para Lisboa devido a traumatismos maxilofaciais.
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Uma rapariga de 16 anos está hospitalizada em Lisboa depois de ter sido alegadamente agredida por um colega, da mesma idade, na Escola Secundária de Campo Maior (Portalegre), disseram à agência Lusa fontes hospitalar e da GNR.

O porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Ilídio Pinto Cardoso, indicou que a rapariga deu entrada no hospital de Portalegre durante a tarde de terça-feira, "em estado considerado grave".

"A jovem deu entrada nas urgências do Hospital José Maria Grande, em Portalegre, foi avaliada e estabilizada pela equipa pediátrica. Porque precisava de cuidados diferenciados, nomeadamente devido a traumatismos maxilofaciais, foi transferida para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa", disse.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR adiantou que os militares da guarda foram chamados à Escola Secundária de Campo Maior, tendo sido identificada a vítima, de nacionalidade brasileira, e o alegado agressor, português, ambos da mesma turma.

"Quando a patrulha chegou a rapariga já tinha sido transportada para o hospital e não tínhamos noção da gravidade das lesões da aluna, pelo que o procedimento normal é identificação do aluno envolvido nas agressões, bem como do registo das testemunhas", disse fonte da GNR ao DN, justificando o facto de não ter havido uma detenção.

"Perante o conhecimento, que ainda não é formal, de que será mais grave do que o pensado, é um ferido grave e não um ferido leve, aí as ofensas à integridade física voluntária deixariam de ser simples e passariam a ser graves, o que qualifica o crime", acrescentou. A GNR vai elaborar um auto de notícia para dar conhecimento ao Ministério Público e iniciar as diligências de investigação e inquérito.

Segundo a mesma fonte, terá havido uma troca de ofensas durante a aula e foi no intervalo que ocorreram as agressões.

"Tendo em consideração que o alegado agressor já tem 16 anos e já é possível ter imputabilidade penal, poderá vir a ser constituído arguido no processo-crime", acrescentou a fonte da GNR.

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