Jorge Coelho respondeu assim a uma interrogação colocada por Carlos Andrade sobre se "o seu candidato a presidente da República" já tinha dado algum "sinal de vida"..Em resposta, Coelho, que foi o mais próximo colaborador de Guterres no partido e no governo, excluiu o cenário de uma candidatura a Belém do atual alto comissário das Nações Unidas para os refugiados, garantindo que "quem tem de saber, sabe que o engenheiro António Guterres não é candidato às eleições presidenciais". Nesse sentido, insistiu o antigo responsável socialista, "não vale a pena (...) passar-se a vida a discutir as potenciais candidaturas de pessoas que se sabe que não são candidatos"..A concluir a resposta, Jorge Coelho recordou que, como disse em algumas ocasiões durante 2014, Guterres seria a "única pessoa que me motivaria para interromper a minha vida profissional durante uns meses para poder trabalhar com ele nessa candidatura"..Apesar das declarações taxativas de Coelho, outras figuras que passaram por governo de Guterres, como António Vitorino e Correia de Campos, afirmaram nas últimas 24 horas que a decisão final daquele ainda permanecia uma incógnita.