O empresário Joe Berardo foi assistido, esta quinta-feira, pelo INEM no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde foi ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, no âmbito do processo da Caixa Geral de Depósitos (CGD)..O INEM esteve no tribunal cerca de 15 minutos, avança o JN. O empresário, já recuperado, vai passar a noite no estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária de Lisboa, onde está desde que foi detido, na terça-feira..É a terceira noite que passa na prisão, o mesmo acontece com o seu advogado, André Luiz Gomes. Os dois arguidos foram presentes esta quinta-feira ao Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, sendo que as medidas de coação vão ser conhecidas amanhã..O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal - informou o Conselho Superior da Magistratura - marcou para as 9:00 de sexta-feira (2 de julho) "a continuação das diligências, com a definição do estatuto coativo dos arguidos", ou seja, a aplicação das medidas de coação consideradas adequadas aos arguidos..O interrogatório de Joe Berardo terminou esta quinta-feira às 19:15, depois de se ter iniciado às 18:30, comunicou o Conselho Superior da Magistratura a pedido do juiz Carlos Alexandre..Antes, o CSM, também por solicitação daquele juiz Carlos Alexandre, tinha informado que o interrogatório ao advogado André Luiz Gomes - outro dos arguidos detidos na terça-feira - terminara às 18:00, depois de ter começado às 9:23, com interrupção às 13:00 e recomeço das diligências às 14:23..O empresário Joe Berardo e André Luiz Gomes estão indiciados por burla qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsidade informática, falsificação, abuso de confiança e descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público..O caso, que conta com 11 arguidos (cinco pessoas individuais e seis pessoas coletivas) foi tornado público depois de uma operação policial em que foram feitas cerca de meia centena de buscas, três das quais a estabelecimentos bancários, e que levou à detenção do empresário e colecionador de arte e do seu advogado de negócios André Luiz Gomes, suspeito pelos mesmos crimes.