João Penalva expõe pela primeira vez em Hong Kong

O artista português radicado em Londres João Penalva vai expor pela primeira vez em Hong Kong, cidade onde a partir de terça-feira exibe imagens de cabos elétricos captadas na metrópole japonesa de Osaka.
Publicado a
Atualizado a

Patente na Simon Lee Gallery Hong Kong até 23 de março, a mostra inclui novas imagens da série "Looking up in Osaka (2005 - 2006)", com mais de 300 fotografiasante aquele período.

"São imagens de cabos elétricos suspensos sobre as ruas de Osaka, no Japão, mostradas em Hong Kong. Apesar de também haver alguns cabos suspensos em Hong Kong, são muito menos frequentes do que no Japão, onde estão presentes em todas as paisagens urbanas. Portanto, a origem das imagens não é imediatamente reconhecível aqui", disse à agência Lusa, numa resposta enviada por correio eletrónico a partir de Hong Kong.

João Penalva parte para a exposição

João Penalva parte para a exposição em Hong Kong com as expectativas "de sempre" numa primeira visita a um lugar onde nunca esteve: "Encontrar material com que possa trabalhar, e voltar".

"Hong Kong começa a ter coleções importantes, um grande museu de arte contemporânea, o M+, a abrir em 2016, e há um grande entusiasmo pela arte contemporânea. O facto de a minha galeria de Londres, a Simon Lee Gallery, ter aberto uma galeria em Hong Kong reflete esse entusiasmo. E é muito gratificante para mim ser convidado a expor aqui", acrescentou.

Fotografias e instalações de grande escala marcam a obra do artista português, que também recorre ao vídeo, escultura e pintura, texto e som nos seus trabalhos.

João Penalva nasceu em Lisboa em 1949 e reside em Londres há mais de 40 anos.

O artista representou Portugal na XXIII Bienal Internacional de São Paulo em 1996 e na XLIX Bienal de Veneza em 2001.

João Penalva está representado em várias coleções privadas e públicas, entre elas no Centro Galego de Arte Contemporânea, em Santiago de Compostela, no Centro de Artes Visuales Helga de Alvear, em Cáceres, no Arts Council England, em Londres, na Caixa Geral de Depósitos, no Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e na Fundação de Serralves, no Porto.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt