Jerónimo Martins garante a origem da carne

A Jerónimo Martins garantiu hoje, em resposta à agência Lusa, que os seus produtos apenas contêm as carnes declaradas na embalagem e que nenhum dos produtos das suas marcas próprias, comercializados em Portugal e na Polónia, contém carne de cavalo.
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A empresa adianta que se tornou "medida cautelar" analisar todos os produtos de carne comercializados sob as marcas Pingo Doce, Recheio, Amanhecer, Gourmês, Masterchef e Biedronka, desde que foi detetada, em Inglaterra, a presença de carne de cavalo nos hamburgers das marcas Tesco e Burger King, em janeiro.

Já este mês, foi encontrada, em vários países europeus, carne de cavalo em refeições preparadas que anunciavam conter carne de vaca, tendo sido detidas pela polícia britânica três pessoas por suspeita de fraude.

Em Portugal, ainda não foi detetada qualquer situação deste género, segundo o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar.

A Jerónimo Martins sublinha, na sua resposta à agência Lusa, que os resultados das análises que decidiu efetuar, realizadas por laboratórios independentes, permitiram concluir que os seus produtos apenas contêm as espécies de carne declaradas nas respetivas embalagens.

O escândalo não está a afetar as vendas deste tipo de produtos: "não se observa um impacto negativo na performance de vendas dos produtos Pingo Doce elaborados com carne picada", respondeu a Jerónimo Martins.

Também a Nestlé e a Iglo, que comercializam alimentos preparados com carne picada, como lasanhas, cannellonis ou hambúrgueres, decidiram reforçar o controlo sobre os seus produtos, garantindo não ter detetado, até agora, carne de cavalo.

A Lidl Portugal também já fez saber que não comercializa nenhuma das marcas envolvidas no caso da carne de cavalo e garante que não foram detetados vestígios de equídeo nas análises que realizou.

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