O incidente é relatado peloDiário de Notícias do Funchal no seu site, cuja versão foi confirmada ao DN pelo director daquele jornal, Rivardo Oliveira. A mesma fonte afirmou ainda que a direcção se irá reunir esta tarde para discutir o incidente.."À chegada do DIÁRIO/TSF ao local, fomos recebidos com estranheza, alegadamente por não termos sido convidados para o evento. Um membro do Secretariado disse mesmo que Jaime Ramos havia dito que se o DIÁRIO estivesse presente, não haveria conferência de imprensa.."Uns minutos depois, chegou ao local o secretário-geral do PSD, que foi conferenciar com os demais membros do secretariado presentes. ."Logo de seguida, Jaime Ramos dirigiu-se aos jornalistas, onde nos encontrávamos, e distribuiu umas folhas e um folheto, deixando de fora o DIÁRIO. Anunciou também que devido à nossa presença, já não haveria conferência de imprensa.."Questionado se poderíamos ter um exemplar dos documentos distribuídos, Jaime Ramos disse que não convivia com 'paneleiros' (sic). A partir daí foi um conjunto alargado de agressões verbais, com predominância do calão e de acusações pessoais ao jornalista. Jaime Ramos chamou de 'filho da p...a', 'mentiroso', 'corrupto', e de estar feito com 'eles' e de ter recebido dinheiro para escrever e convidou o jornalista a ir 'para o c...' ou para um 'chiqueiro' que haveria nas redondezas.."Aparentemente com a perfeita noção do que dizia, Jaime Ramos, pelo meio das agressões verbais, desafiou: 'Escreve isto tudo'"..Recorde-se que em 1994, o PSD teve idêntico comportamento para com os correspondentes na região dos órgãos de comunicação social nacionais..Numa noite, dois jornalistas, do DN e da SIC, foram expulsos da sede antes da conferência da reunião da comissão política do partido, ficando proibidos de entrar no edifício durante mais um mês. .O Sindicato de Jornalistas processou, na altura, o PSD.