Homem baleado em Notre Dame após agredir polícia com martelo gritou "Pela Síria"

Agressão aconteceu no exterior da Catedral de Notre Dame, em Paris. Atacante será argelino
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Um homem foi baleado esta terça-feira no exterior da Catedral de Notre Dame, depois de agredir um agente da polícia, informaram as autoridades.

Através do Twitter, a polícia de Paris informou que a situação está controlada e que o autor das agressões ficou ferido e transferido para um hospital, tal como o polícia que foi agredido. O agente não corre risco de vida.

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Testemunhas no local referem que foram disparados vários tiros. O agressor, que terá proferido ameaças, estava armado com um martelo e foi sido atingido por um colega do agente que foi alvo da agressão. O ministro do Interior, Gérard Collomb, fez entretanto um ponto da situação: a agressão aconteceu pelas 16:20, menos uma hora em Lisboa.

O indivíduo surpreendeu uma patrulha de três agentes, que vigiava os turistas que entravam na catedral e, armado com um martelo, agrediu um dos polícias. Um dos colegas "abriu fogo", explicou o governante. "O agressor gritou 'é pela Síria' no momento da agressão".

Collomb explicou ainda que o atacante tinha com ele várias facas de cozinha e um documento que o identificava como estudante de origem argelina, mas será necessário comprovar a autenticidade das informações no documento.

O Le Figaro adianta que o homem terá reivindicado ser um "soldado do califado" do Estado Islâmico e que é natural de Cabília.

No Twitter, as autoridades pediram às pessoas que evitassem deslocar-se para a área afetada.

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Foi estabelecido um perímetro de segurança e todo o quarteirão da Catedral foi cercado pela brigada de intervenção da polícia, que tentou apurar se o agressor teria cúmplices no local.

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As pessoas que se encontravam na Catedral de Notre Dame ficaram confinadas no interior do edifício. No Twitter, visitantes começaram a partilhar imagens, assegurando que não havia razão para alarme.

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Cerca de 1000 pessoas estariam no interior da Catedral no momento dos disparos. A polícia informou, através do Twitter, que iriam ser retiradas progressivamente.

Segundo a agência Reuters, a procuradoria antiterrorismo já abriu uma investigação ao sucedido.

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