Idanha-a-Nova apresenta providência cautelar contra fecho
Em comunicado, o presidente do município explica que "será apresentada uma providência cautelar contra o encerramento" daquele complexo escolar, "com os argumentos que viabilizam o funcionamento daquele estabelecimento de educação no próximo ano letivo".
Armindo Jacinto explica que o Complexo Escolar de Monsanto, onde já funcionava o jardim-de-infância, foi recentemente objeto de requalificação e agora concentra as valências de jardim-de-infância e 1.º ciclo do ensino básico.
"A requalificação do espaço respondeu a necessidades pedagógicas identificadas pelas populações e prevê-se que receba, no próximo ano letivo, um total de 26 crianças, 16 no pré-escolar e 10 no 1.º ciclo", lê-se no documento.
O autarca informa ainda que foi já enviada uma carta ao ministro da Educação, com conhecimento a outros organismos estatais de educação e à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).
Armindo Jacinto tinha afirmado, no início de junho, que no município de Idanha-a-Nova não iria fechar nenhuma escola do primeiro ciclo.
O presidente do município referiu inclusivamente que tinha sido acordado, "em reunião com a Direção de Serviços da Região Centro da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), que não fechava nenhuma escola nem nenhuma sala" em Idanha-a-Nova.
O autarca explicou à Lusa que está a investir na educação e a fazer obras de requalificação nos estabelecimentos de ensino, também como forma de captar e fixar pessoas no concelho.
"O número de alunos está a crescer, quando a expectativa não seria essa e a tendência é de crescer ainda mais", afirmou.
Armindo Jacinto sublinhou ainda que "todo este investimento não pode cair e as escolas têm que se manter. Isso foi explicado e defendido nas reuniões com a DGEstE e eles compreenderam".