Hungria trava refugiados. Dinamarca abre corredor para a Suécia

Milhares percorrem estradas dinamarquesas. EUA vão receber mais dez mil sírios. Islamitas usam Aylan Kurdi para atemorizar migrantes.
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Enquanto a Hungria iniciou a construção de uma segunda barreira na fronteira comum com a Sérvia, para travar os migrantes provenientes deste país, e anunciou para o início da próxima semana a aplicação de medidas excecionais e de nova legislação para tornar mais difícil a entrada ilegal, o governo dinamarquês autorizou a livre circulação de refugiados pelo seu território entre a Alemanha e a Suécia.

A nova barreira, paralela à completada no final de agosto, é ainda mais alta do que esta e será patrulhada de forma permanente pelas forças de segurança, estando pronta no início de outubro. Numa tentativa antecipada de dissuadir os migrantes ilegais, Budapeste anunciou a realização de exercícios militares junto à fronteira com a Sérvia e vai discutir o envio de unidades para junto da fronteira. O primeiro-ministro Viktor Orban disse que, a partir da próxima semana, "serão diferentes as regras do jogo", entrando em vigor legislação que impõe duras penas para a travessia ilegal da fronteira, consagram a simplificação dos processo de pedido de asilo e abrem a porta à possibilidade de expulsão imediata.

Após ter encerrado na véspera uma autoestrada com a Alemanha e suspendido as carreiras de ferries entre os dois países, autorizou ontem a livre circulação dos refugiados no seu território em direção à Suécia. "Não há outra solução que não seja permitir a livre circulação e deixá-los seguir para onde quiserem", afirmou o comissário nacional da polícia, Jens Henrik Hojbjerg.

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