"O plano não é aceitável, tem de ser renegociado", disse François Hollande, durante uma entrevista com os canais de televisão TF1 e France 2 no dia da Bastilha, um acontecimento tradicional na vida política francesa, mas que foi suspenso durante o período em que Nicolas Sarkozy se manteve como chefe de Estado francês..O atual presidente adiantou ainda que "o Estado não vai deixar isto acontecer", em referência aos despedimentos anunciados pela Peugeot na quinta-feira..A PSA Peugeot Citroën, maior construtura automóvel francesa e a segunda maior da Europa (a maior é a alemã Volkswagen), anunciou que iria parar a produção na histórica fábrica de Aulnay, no norte do país, que emprega três mil pessoas, dos quais cerca de 300 são portugueses ou luso-descendentes..A fábrica em Rennes também irá perder 1.400 postos de trabalho..A Peugeot empregava cerca de 100 mil pessoas em França no final do ano passado..A empresa indicou que o plano tem como objetivo adaptar a empresa a um mercado europeu mais pequeno, esperando uma redução de 8 por cento no mercado.