Holanda apreende 90 mil garrafas de vodka que seriam de Kim Jong-un

Autoridades acreditam que os bens apreendidos no porto de Roterdão tinham como destino a Coreia do Norte e não a China, como dizia no manifesto.
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As autoridades holandesas confiscaram 90 mil garrafas de vodka russo que, acreditam, tinham como destino a Coreia do Norte. Mais precisamente, segundo os media locais, as caves do líder norte-coreano, Kim Jong-un, e dos seus chefes militares.

A importação de bens de luxo por parte da Coreia do Norte será uma violação das sanções internacionais. Foi aberta uma investigação para saber se as garrafas eram mesmo para Kim Jong-un, com o jornal AD a dizer que existe a "forte suspeita" de que sim. O líder norte-coreano é conhecido por importar bens de luxo como televisões e champanhe em grande escala.

O contentor com três mil caixas, com 30 garrafas cada uma, foi apreendido no porto de Roterdão num navio chinês que viajava de Hamburgo para a China. As autoridades suspeitam que o destino era a Coreia do Norte, mas não apresentaram provas. O contentor estava escondido debaixo do casco de um avião.

"O Conselho de Segurança das Nações Unidas decretou sanções claras contra a Coreia do Norte e é importante que estas sejam implementadas", disse o ministro do Comércio Internacional, Sigrid Kaag, citado pelos media locais.

"As sanções incluem a importação de bens de luxo, por isso justifica-se completamente que este contentor tenha sido retirado do navio", acrescentou.

A empresa fabricante da marca de vodka Stolbovaya (uma das mais baratas na Rússia, que se vende por 3,50 euros por meio litro) disse ao The Moscow Times ter ficado surpreendida por o carregamento ter a Coreia do Norte como destino. A encomenda foi feita por uma empresa chinesa.

Kim Jong-un está no Vietname para a segunda cimeira com o presidente norte-americano, Donald Trump.

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