Heróis do Dia D voltam à Normandia 70 anos depois
Amanhã são esperadas duas dezenas de líderes mundiais nas praias da Normandia para prestar homenagem aos milhares de mortos na batalha pela libertação da França ocupada pelos nazis. Mas as celebrações começaram já hoje na Pegasus Bridge, a ponte de Bénouville libertada pelos paraquedistas britânicos na noite de 5 para 6 de junho.
Esta primeira ação dos soldados aliados a poucos quilómetros da costa foi seguida da libertação de Ranville, primeira aldeia libertada na França continental.
Setenta anos depois, o príncipe Carlos, de uniforme de marechal do exército britânico, atravessou a ponte com a mulher, Camilla, antes de assistir à tarde à chegada de 300 paraquedistas britânicos, mas também americanos, canadianos e franceses. Entre eles um veterano do Dia D, o escocês John Hutton, que voltou a saltar apesar dos seus 89 anos.
Entre os 150 mil soldados que chegaram por mar ou por ar às costas francesas a 6 de junho de 1944 encontrava-se o paraquedista Ernest Stringer, ferido no joelho por tiros de metralhadora antes de chegar à Pegasus Bridge.
Esta noite, à meia noite, os céus da Normandia vão ser iluminados por fogos de artifício, tal como os bombardeamentos aliados os iluminaram na noite de 5 para 6 de junho de 1944, anunciando o início da libertação da Europa do domínio nazi e, mais tarde, o fim da II Guerra Mundial.