Governo francês pede respeito pela presunção de inocência

O porta-voz do governo francês, François Baroin, pediu hoje "prudência" e respeito pela "presunção de inocência" depois de o director-geral do FMI ter sido acusado de agressão sexual e tentativa de violação nos Estados Unidos.
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"O governo francês respeita dois princípios simples: o de um processo judicial em curso sob autoridade da justiça norte-americana, segundo as modalidades do direito norte-americano e o respeito da presunção de inocência", declarou Baroin, que também é ministro do Orçamento, à cadeia France 2.

François Baroin, primeiro membro do governo francês a reagir à tempestade da acusação de Strauss-Kahn (conhecido como DSK), precisou que Paris "não irá mais longe em comentários sobre este caso" a curto prazo.

"É necessária uma extraordinária prudência, na expressão, na análise, os comentários, nas consequências", adiantou Baroin, sublinhando que o diretor-geral do FMI "que vai ser ouvido por um juiz terá a possibilidade de se exprimir, de dar a sua versão".

DSK foi acusado de agressão sexual, sequestro e tentativa de violação contra uma jovem mulher de 32 anos num quarto de hotal em Nova Iorque depois de ter sido desembarcado de um avião da Air France, com destino a Paris e minutos antes de descolar.

O director-geral do FMI nega todos os factos de que é acusado e vai declarar-se inocente, anunciou o advogado de DSK em Washington, William Taylor.

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