Em comunicado do Conselho de Ministros é referido que o "Plano 21 | 23 Escola +" alicerça-se em políticas educativas com eficácia demonstrada ao nível do reforço da autonomia das escolas e das estratégias educativas diferenciadas dirigidas à promoção do sucesso escolar e, sobretudo, ao combate às desigualdades através da educação"..O "Plano 21|23 Escola +", para a recuperação das aprendizagens afetadas durante os últimos dois anos letivos pelos períodos de confinamento devido à pandemia provocada pela covid-19, em que os alunos estiveram em regime de ensino a distância, foi apresentado em 01 de junho pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que anunciou um investimento de cerca de 900 milhões de euros..O ministro da tutela adiantou, na ocasião, que esse valor inclui 140 milhões de euros para o reforço de recursos humanos nas escolas, 43,5 milhões para a formação dos professores e não docentes, 47,3 milhões para o aumento dos recursos digitais e 670 milhões para a modernização dos equipamentos e infraestruturas das escolas..De acordo com Brandão Rodrigues, as grandes prioridades serão "ensinar e aprender", "apoiar as comunidades educativas" e "conhecer e avaliar", sempre de olhos postos no sucesso, na inclusão e na cidadania..Para os próximos dois anos letivos, o Ministério da Educação estabeleceu um conjunto de objetivos que passam, além da recuperação das aprendizagens e das competências mais afetadas durante o ensino à distância, pela diversificação das estratégias de ensino e pelo investimento no bem-estar social e emocional..O plano pretende também promover o envolvimento de toda a comunidade educativa, a capacitação dos profissionais, através do reforço de recursos e meios, estando ainda prevista a monitorização, através da avaliação do impacto e eficiência das medidas..No comunicado do Conselho de Ministros divulgado esta quinta-feira (17), o Governo anunciou ter também aprovado a realização de despesa para o ano letivo de 2021-2022 por parte da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares "com vista à promoção do sucesso educativo das crianças e alunos com necessidade de mobilização de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão"..O documento, que não menciona a verba em causa, refere que a despesa se destina à celebração de contratos de cooperação que visam apoiar financeiramente as cooperativas e associações de ensino especial, as instituições particulares de solidariedade social e as escolas particulares de educação especial, "que desenvolvem atividades educativas"..Estão também previstos apoios financeiros aos Centros de Recursos para a Inclusão decorrentes da celebração de contratos de cooperação.