Gomes Cravinho promete "exercício de proximidade e de apoio" às Forças Armadas

Ministro da Defesa considera que os "portugueses conhecem insuficientemente" as Forças Armadas.
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João Gomes Cravinho disse esta terça-feira que irá trabalhar num clima "de proximidade e de apoio" com as Forças Armadas (FA), respeitando os diferentes níveis de "responsabilidade e decisão".

O ministro da Defesa intervinha na cerimónia de posse do novo vice-chefe do Estado-Maior do Exército (VCEME), general Guerra Pereira, o que ocorre pela primeira vez e "para sublinhar, de forma pública e inequívoca, a importância e relevância de um dos cargos cimeiros" das FA.

Empossar o VCEME, além de traduzir "a relevância própria e pública de cargos desta natureza" e cujos titulares são nomeados pelo ministro da Defesa, representou ainda dar "igualmente cumprimento natural ao processo da sua indigitação, nomeação e confirmação", precisou Gomes Cravinho.

Dirigindo-se ao Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Nunes da Fonseca, acrescentou que a realização da cerimónia no Ministério - e onde não esteve qualquer dos outros chefes - "sublinha a confiança" do ministro da Defesa "nos mais destacados comandantes" do ramo.

Dizendo que irá fazer "um exercício de proximidade e de apoio" às FA, Gomes Cravinho deixou claro que deixará "para cada patamar o tipo de responsabilidade e decisão adequado".

O ministro da Defesa, que deixou uma palavra de apreço e reconhecimento ao anterior VCEME; tenente-general Fernando Serafino, enalteceu a "invejável trajetória profissional" do sucessor - a cuja posse, além dos vice-chefes da Marinha e da Força Aérea, elementos do Ministério e oficiais do Exército, assistiu apenas um antigo CEME: o general Cerqueira Rocha.

Gomes Cravinho considerou ainda que "os portugueses conhecem insuficientemente" as FA e, por isso, a sociedade "tem de vir conhecer as Forças Armada" e estas "devem dar-se a conhecer".

Aos jornalistas e questionado sobre o facto de ser o ministro da Defesa a dar-lhe posse, Guerra Pereira respondeu ter sido "uma cerimónia com dignidade como qualquer outra".

Quanto ao futuro no exercício das novas funções, o até agora comandante das forças terrestres reafirmou o seu compromisso de "servir o Exército" e remeteu para o CEME quaisquer posições sobre o ramo e os seus desafios.

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