Golos de laboratório e frango à serrana colocam Benfica na final four
Era o resultado que o Benfica precisava para destronar o Vit. Guimarães da liderança do Grupo A e foi o resultado que o Benfica conseguiu (3-0). O triunfo desta quarta-feira sobre o Sp. Covilhã coloca os encarnados na final four da Taça da Liga, a competição fetiche do Benfica (venceu 7 em 14) e de Jorge Jesus (venceu seis). O Benfica segue assim em prova e lutará pelo troféu em janeiro. O adversário das meias finais sairá do vencedor do duelo entre o Sp. Braga e o Boavista (quinta-feira, às 20.15).
O jogo começou sem Jorge Jesus no banco. Castigado pelo Conselho de Disciplina da Federação (FPF) com 15 dias de suspensão na véspera da partida, o treinador do Benfica tentou estar no banco através de uma providência cautelar para o Tribunal Arbitral do Desporto que não teve resposta até à hora do jogo - se a situação não se inverter falha o jogo com o Marítimo e o clássico com o FC Porto (dia 23) - e remeteu o técnico para a bancada. Uma ausência que não o impediu de fazer um onze alternativo e até arrojado com um trio de centrais inédito - Tomás Araújo (estreia aos 19 anos), Morato e Ferro - e mais umas quantas novidades, incluindo Gonçalo Ramos ao lado de Seferovic no ataque.
O Benfica precisava marcar pelo menos três golos para se apurar diretamente para a final four e sem surpresa jogava instalado no meio campo do Sp. Covilhã, mas havia pequeno detalhes a fazer toda a diferença. Os centrais jogavam longe da equipa, não abriam as laterais e Meitê, fruto das suas características, não construía. Aos 20 minutos ainda não tinham criado perigo e ainda tremeram quando a bola cabeceada por Jô bateu na trave.
A equipa de Leonel Pontes definia melhor as jogadas. As duas primeiras oportunidades de golo foram dos serranos, mas assim que os encarnados aceleraram o jogo o golo apareceu numa excelente jogada de bola parada com Taarabt, Pizzi, Gonçalo Ramos e Seferovic, que finalizou. Feito o 1-0 aos 28 minutos, os benfiquistas sabiam que precisavam de mais e carregaram até ao fim da primeira parte. A tarefa ficou facilitada quando o camaronês Tambeng teve uma entrada violenta e sem explicação sobre Everton e foi expulso aos 38 minutos. Antes Gonçalo Ramos, isolado por Taarabt, falhou o 2-0 na cara de Léo. O mesmo fez Pizzi antes do intervalo.
Esta não era uma boa partida para se desperdiçarem oportunidades. Estava em jogo o apuramento para a final a quatro de janeiro e para isso eram preciso golos. Por isso Jesus fez regressar do balneário um onze bem mais artilhado. Rafa entrou para o lugar de Pizzi, Darwin substituiu Seferovic e Paulo Bernardo jogou a segunda parte no lugar de Meitê.
O segundo golo do Benfica chegou de grande penalidade aos 68 minutos. Rafa sofreu a falta e Darwin foi à linha dos 11 metros fazer o 2-0. Pouco depois o 3-0 que era preciso. Um erro do guarda-redes do Sp. Covilhã fez com que o remate frouxo do uruguaio entrasse na baliza. E assim, com um frango serrano, aos 74 minutos os encarnados colocavam um pé na final four. A ganhar por três golos de diferença e com mais um jogador do que o adversário, a equipa de Jesus tirou o pé do acelerador nos últimos minutos.
Veja os golos
1-0 Seferovic (Benfica)
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2-0 Darwin (Benfica)
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3-0 Léo (autogolo Sp. Covilhã)
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