"O Dia dos Solteiros" rendeu ao Alibaba 12 mil milhões de euros em meio dia

O gigante do comércio eletrónico chinês Alibaba faturou nas primeiras 13 horas desta sexta-feira, o "Dia dos Solteiros", 91.200 milhões de yuan (12.303 milhões de euros), aproximando-se da marca registada na totalidade do mesmo dia, em 2015.
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O "Dia dos Solteiros" gera todos os anos fortes vendas na China, devido às promoções que as empresas de comércio eletrónico e os grandes armazéns lançam neste dia.

A iniciativa, celebrada a 11 de novembro pelos quatro 'um' que combinam nesta data (11/11), que afigura assim a condição de solteiro, foi criada em 2009 pelo fundador do Alibaba, Jack Ma.

Nos primeiros cinco minutos após a meia-noite desta sexta-feira (16 horas de quinta-feira em Lisboa), as vendas do Alibaba atingiram os 900 milhões de euros.

Ao fim de uma hora, já ia em 4.800 milhões de euros.

"Conseguimos superar a nossa marca oito horas antes, face ao ano passado", anunciou um mestre-de-cerimónias, num evento organizado para a ocasião na cidade de Shenzhen, sul da China.

Um ecrã gigante no local do evento dá conta da faturação das duas plataformas digitais do grupo, TMall.com e Taobao.com.

A contagem está próximo de atingir o valor registado na totalidade do mesmo dia no ano passado, quando chegou aos 14,3 mil milhões de dólares (13,1 mil milhões de euros) - o equivalente a um sexto do resgate pedido por Portugal à 'troika' (78 mil milhões de euros).

Dezenas de milhares de vendedores em todo o mundo aderem a este dia.

Este ano, mais de 11.000 marcas internacionais, entre as quais a Apple, Burberry, Disney ou Zara, fazem promoções aos seus produtos no Taobao e Tmall.

A Gallo, a marca portuguesa de azeite, aproveitou também a data para lançar uma promoção na sua loja oficial no Tmall. Cada garrafa de 500 mililitros de azeite marcava 368 yuan (50 euros), quase 40% abaixo do preço habitual.

País mais populoso do mundo, com cerca de 18% dos habitantes na Terra, a China é responsável por quase 40% do conjunto mundial de vendas pela internet.

Pelas contas do Ministério do Comércio chinês, em 2015 o valor de vendas 'online' superou os quatro biliões de yuan (563.000 milhões de euros) - mais do triplo do PIB português.

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