Fotografia. O lado B do surfista Nic Von Rupp

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Tinha 12 anos quando os pais lhe passaram para as mãos uma máquina fotográfica - daquelas ainda de rolo -, para o acompanhar nas viagens para as provas de surf. Foi o início daquilo que se tornou um pouco maior. Hoje, a par do surf de competição, Nic Von Rupp, 31 anos, tem uma produtora que espelha o gosto "por tudo aquilo que é audiovisual, que vai do cinema à fotografia", conta ao DN.

A máquina agora é outra, mas continua a acompanhá-lo nas viagens, muitas vezes acompanhada por um drone.

A pergunta a fazer ao surfista da Praia Grande é quase óbvia: é o surf o tema preferido para fotografar? Sim e não, responde. O desporto que em 2009 o levou para o World Qualifying Series e que entre 2019-2020 o fez surfar no circuito mundial de onda gigantes é um tema entre outros. "Gosto sobretudo de fotografar paisagens. Viajo pelo mundo inteiro e quando tenho tempo gosto de fotografar as culturas que visito." As viagens já deram num livro, "uma espécie de InterRail em fotografia", conta. E as suas fotos de surf já aparecem em várias revistas da especialidade.

Tem várias, muitas, histórias, das suas andanças pelo mundo, mas recorda uma vez em que o acaso lhe deu uma grande fotografia. "No Havai, num final de tarde, estava a fotografar com um drone uma onda muito famosa chamada Jaws. E do nada surgem duas baleias e consegui registar o momento". A prova de que compensa andar para todo o lado com os fiéis companheiros de viagens: drone e máquina fotográfica.

filipe.gil@dn.pt

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