Filipe Lobo D'Ávila assume que deverá ser candidato à liderança do CDS

"Serei candidato se o CDS escolher o meu caminho", diz o ex-deputado ao <em>Expresso</em>, assumindo que leva a votos no congresso a sua moção de estratégia.
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A moção de Filipe Lobo D'Ávila vai a votos, sem acordos com outros candidatos, diz o semanário. O ex-deputado garante que se a reação do partido ao que propõe for boa, então avançará. "Eu serei candidato se o caminho que propuser for o que o CDS escolher".

Filipe Lobo D'Ávila, que lidera o grupo Juntos pelo Futuro, explica que fará depender a sua decisão da reação que o partido tiver "as suas ideias". Quer um CDS que aponte "um caminho completamente diferente dos últimos anos" e por isso mesmo abandonou o Parlamento em rota de colisão com atual líder Assunção Cristas.

"A mudança não pode ser para baralhar e dar de novo", defende, argumentando a favor tanto de uma "mudança de práticas" internas do partido como de uma "clarificação" da posição do CDS enquanto partido "de direita, sem qualquer complexo", com uma mensagem mais clara e facilmente identificável pelo eleitorado, escreve o semanário.

A moção, que terá de ser entregue até 27 de dezembro, não passará por nenhum acordo com outros candidatos.

João Almeida ainda não assumiu totalmente que estará na corrida, mas já deu a entender que o fará. O deputado só deverá assumir uma posição clara a partir de 18 de novembro, quando regressa de uma viagem ao estrangeiro. Também ainda em período de reflexão está o líder da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, muito mais próximo de Filipe Lobo D'Avila em termos de projeto político do que João Almeida.

Candidato assumido na corrida à liderança do CDS é o porta-voz da Tendência Esperança em Movimento, Abel Matos Santos.

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