Feridos em explosão de foguete já tiveram alta

As catorze pessoas que ficaram hoje feridas numa procissão em Vidago, no concelho de Chaves, devido ao rebentamento de um foguete, já tiveram alta hospitalar, informou o chefe de equipa das urgências do hospital local.
Publicado a
Atualizado a

Segundo Xavier Lamelas, os feridos eram todos ligeiros, pelo que já tiveram todos alta médica e ninguém teve de ficar internado no Hospital de Chaves.

As catorze pessoas, acrescentou, sofreram pequenas escoriações nas pernas, braços e face e, um dos feridos, teve de ser suturado num dedo, mas "nada de preocupante".

Em declarações à agência Lusa, um dos membros da Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora da Saúde, Mário Jorge, considerou que algo correu mal, mas sem apontar razões.

O responsável frisou ainda que está "tudo acautelado" com seguros, licenças e a pessoa responsável pelo lançamento dos foguetes está habilitada para tal.

A Comissão de Festas, disse, vai pedir explicações e responsabilidades à empresa que está, pelo primeiro ano, encarregada pelo lançamento do fogo-de-artifício.

Como a festa de Vidago se prolonga até segunda-feira, Mário Jorge afirmou que irão ser tomadas "medidas reforçadas" para que a situação não se repita.

Uma das feridas, Elisa Sousa, contou à Lusa, à saída do hospital, que foi tudo "tão rápido" que ninguém se apercebeu de nada.

O rebentamento do foguete, disse, aconteceu no fim da procissão e no momento em que o padre ia começar a rezar a missa.

"Só vi muito fumo, muita confusão e senti uma dor na perna. Nem tive tempo de fugir", lembrou.

Um dos populares que estava a assistir à procissão, Júlia Martins, comentou que estava sentada num muro quando, de repente, vê o foguete passar-lhe ao lado e bater no chão.

Depois, realçou, "vi muito fumo e gente a correr. Agora fiquei com medo de assistir ao fogo-de-artifício das festas".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt