Fator genético parece decisivo para sobreviver, ou não, à infeção do ébola

Estudo em modelo de laboratório identifica genes diferentes mais ativos em desfechos de morte ou de sobrevivência ao vírus. A resposta do sistema imunitário, que pode ser mais ou menos eficaz, também é determinante
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A evolução do surto de ébola que está a afetar sobretudo três países da África Ocidental - a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria - mostra que a diferença entre sobreviver ou sucumbir à infeção do vírus não é linear. É certo que os cuidados de saúde atempados podem fazer a diferença entre a vida e a morte (e, em muitos casos, tem sido assim), mas agora começa a emergir um outro dado que parece decisivo para o desfecho da infeção: o fator genético.

É para aí que aponta uma investigação publicada hoje na revista Science, que desenvolveu um novo modelo de estudo da doença, utilizando ratos geneticamente diferentes entre si. Infetados todos o animais com o vírus (foi usada a estirpe do Zaire), uns sofreram apenas infeções leves ou praticamente indetetáveis, enquanto outros tiveram um quadro geral mais grave, e uma grande parte morreu.

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