Faltam 152 médicos nos quadros do Instituto de Medicina Legal diz sindicato

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) voltou a alertar para a discriminação dos médicos de ciências forenses e os do Serviço Nacional de Saúde, adiantando que estão preenchidos 63 dos 215 lugares do quadro do Instituto de Medicina Legal (IML).
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Apenas "10 dos assistentes graduados" vão ser integrados no quadro do IML. O Sindicato Independente dos Médicos diz que há uma "discriminação em relação aos médicos do SNS", dado que este mês foram lançados concursos para 1300 assistentes, 100 assistentes graduados e 300 assistentes graduados Sénior.

Segundo o sindicato, a explicação para a falta de médicos está "nos entraves postos a estes procedimentos pelos responsáveis governamentais da área da Administração Pública e Finanças". Mas em todas as reuniões entre o sindicato, governantes e direção do Instituto Nacional de Medicina legal e Ciências Forenses (INMLCF) "foi feita a promessa pelo governo de solidificar a carreira médica e de promover a abertura dos concursos públicos para o preenchimento de postos de trabalho de especialistas de Medicina Legal".

O sindicato classifica a atual situação como "tamanha injustiça", explicando que "muitos médicos legistas abandonaram a carreira médica pelos constrangimentos no seio do instituto".

No final de junho os médicos do IML realizaram dois dias de greve com uma adesão de 100%, segundo dados dos sindicatos.

O SIM reitera o pedido para se reunir com a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.

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