Falso piloto condenado a 16 anos por burlar mulheres

Um homem que se fez passar por comandante de companhias aéreas comerciais e por ex-piloto militar para burlar mulheres com posses, recém-divorciadas e solitárias foi hoje condenado a 16 anos de prisão pelo Tribunal de Benavente.
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O tribunal condenou José Perestrelo Nogueira, de 57 anos, por seis crimes de burla qualificada - relativos a cada uma das vítimas -, por um crime de falsificação de documentos, um de dano e um de furto. Ao todo, o arguido foi condenado a 32 anos e dois meses de prisão, tendo o coletivo de juízes e o tribunal de júri aplicado a pena única de 16 anos de prisão.

Leonilde Santos, ex-companheira e cúmplice do arguido no esquema, foi condenada a sete anos de prisão efetiva por coautoria em três dos crimes de burla qualificada. O coletivo de juízes deu como provada praticamente toda a acusação do Ministério Público.

Segundo os despachos de acusação e de pronúncia, a que agência Lusa teve acesso, o arguido, de 57 anos, após "selecionar" as vítimas, algumas que conheceu através de salas de conversação na Internet, apresentava-se como "piloto de companhias aéreas comerciais e ex-piloto militar", conseguindo "criar nas ofendidas a ilusão de uma relação amorosa, levando-as a entregar avultadas quantias em dinheiro e objetos valiosos".

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