Ex-ministra compreensiva com casos de arrastamento nos processos

Paula Teixeira da Cruz falava hoje à margem dos trabalhos da Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide
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Atualmente deputada do PSD, Paula Teixeira da Cruz, manifestou hoje compreensão com inquéritos criminais que se arrastam no tempo.

Comentando afirmações, ontem à noite, na RTP 3, da ministra Francisca Van Dunem - que a propósito da "Operação Marquês" (em que José Sócrates é o principal arguido) disse que "ninguém na justiça fica confortável com processos que se arrastam" - Teixeira da Cruz salientou, primeiro, que foi no seu tempo como membro do Governo que os magistrados "passaram a ter prazos" de decisão.

No entanto, acrescentou - salientando não estar a comentar em concreto a Operação Marquês - na "criminalidade mais complexa" muitas vezes é preciso inquirir entidades estrangeiras e isso "nem sempre faculta celeridade".

Teixeira da Cruz afirmou ainda que, na área da justiça, "o Governo não tem permitido controlo democrático" da sua atuação pelo Parlamento, e, no contexto de perguntas sobre o conflito presente entre juízes e Executivo, afirmou que se está a viver, nas áreas da soberania, "um período de não-Estado", ou seja, um período de ausência do Estado.

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