EUA condenam ataque e confirmam morte de norte-americano

Pelo menos 29 pessoas de 18 nacionalidades morreram no ataque na capital do Burkina Faso
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Os Estados Unidos da América (EUA) condenaram o ataque terrorista na capital do Burkina Faso, no sábado, reivindicado por um comando da Al-Qaida, e confirmaram que um dos 29 mortos é um cidadão norte-americano.

"Apoiamos o povo do Burkina Faso contra o terrorismo e o extremismo", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, num comunicado divulgado no sábado à noite em que confirmou a morte do norte-americano Michael James Riddering.

"Continuaremos a apoiar os nossos aliados em África para combater esta ameaça letal comum", acrescentou Kirby.

Pelo menos 29 pessoas de 18 nacionalidades morreram no ataque, reivindicado pelo grupo 'jihadista' Al-Qaida no Magreb Islâmico (AQMI), que teve como alvo um café e um hotel da capital do Burkina Faso muito frequentados por estrangeiros e funcionários das Nações Unidas.

Entre as vítimas mortais está também um português, disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

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No hotel onde se verificou o ataque estava um outro cidadão português, consultor da União Europeia, que saiu ileso, acrescentou a mesma fonte.

No sábado, o ministro suíço dos Negócios Estrangeiros disse que dois suíços foram mortos no ataque e o primeiro-ministro canadiano afirmou que seis canadianos estão entre as vítimas mortais.

Uma fonte próxima do procurador de Ouagadougou, citada pela agência France-Presse, disse que a maioria das vítimas é constituída por estrangeiros, brancos, tendo-se referido ainda à morte de cinco nacionais do Burkina Faso.

Segundo o ministro da Segurança Interna do Burkina Faso, os corpos de três 'jihadistas', todos homens, já foram identificados, precisando que os assaltantes eram "muito jovens".

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