EUA apoiam criação de unidade antiterrorista na Líbia

Washington apoia formação de comando de elite para combater grupos terroristas como os responsáveis pelo atentado que matou o embaixador norte-americano Chris Stevens e outras três pessoas dia 11 em Bengazi.
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Os Estados Unidos reservaram oito milhões de dólares (6,17 milhões de euros) para ajudar o Governo líbio a criar um comando de elite dedicado a combater extremistas como os que causaram o atentado ao consulado em Bengazi.

Segundo informação do diário New York Times publicada na segunda-feira na sua edição digital, o Governo de Barack Obama obteve autorização do Congresso em setembro para reservar oito milhões de dólares do orçamento de ajuda militar ao Paquistão e destiná-los à criação de força de elite líbia que poderá chegar a ter 500 membros.

O plano estava em marcha antes de ter ocorrido o atentado ao consulado de Bengazi, que matou o embaixador norte-americano Chris Stevens e outras três pessoas no passado dia 11 de setembro, de acordo com o diário, que cita documentos internos do Governo e funcionários norte-americanos.

Segundo um documento interno enviado pelo Departamento de Estado ao Congresso no passado 4 de setembro, o objetivo do plano é melhorar "a capacidade da Líbia para combater e defender-se contra ameaças da Al Qaida e seus aliados", indica o jornal.

O programa, a desenvolver durante o próximo ano, não foi formalmente autorizado ainda.

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