Qual a importância das Conferências do Estoril?.Tem vindo a cumprir os objetivos de respeitar a nossa identidade, de o Estoril ser ponto de tolerância, confluência e compreensão ao receber todos os que, independentemente das suas origens, cultura e religião, aqui encontraram sempre um porto de acolhimento, de reflexão e que parte dessa reflexão para a ação. Daí não poder ser melhor escolhido o tema desta edição, sobre as Migrações, para reforçar a identidade de um concelho que já tem 653 anos..Que resultados podem esperar-se desta quinta edição?.Primeiro, reativar uma voz de alerta para consciências que mostram grande preocupação perante ações de grande impacto mediático mas que, depois, se vai desvanecendo. E queremos uma plataforma de encontro de pensadores, políticos, académicos, cientistas, que aconselhem e indiquem o melhor caminho sobre como combater este flagelo mundial..Haverá recados aos EUA sobre o papel da Ciência?.Temos o privilégio de acolher vários Nobel, mas não pretendemos enviar recados. Queremos acordar as consciências dos poderosos, que entendam estar em causa a dignidade humana, a salvaguarda de valores independentes do pensamento religioso, cultural, político....Foi difícil atrair figuras como Baltazar Gárzon, Sérgio Moro e António Di Pietro?.As conferências já têm atrás de si um lastro de confiança, rigor, da forma como as questões são abordadas. Daí o regozijo de ver como, de edição para edição, figuras de relevo mundial vêm participar nestas conferências.