Estado passa de défice a superavit com receita fiscal a disparar 28,1%

Administrações públicas registaram um excedente de 1 113 milhões de euros. Recuo da pandemia e maior arrecadação de impostos, à boleia da inflação, explicam recuperação.
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As "contas certas" tão caras ao ministro das Finanças, Fernando Medina, estão a concretizar-se. No primeiro semestre do ano, Portugal passou de um défice, que, em maio, estava nos 411 milhões de euros, para um excedente de 1113 milhões de euros, segundo a execução orçamental das administrações públicas de junho divulgada ontem. As mitigação da pandemia e maior receita fiscal, que disparou 28,1%, sobretudo devido ao contributo do IVA, foram determinantes para a recuperação da economia.

Comparativamente com o primeiro semestre do ano passado, "momento em que a atividade económica foi fortemente afetada por um confinamento geral" devido à pandemia, as contas do Estado melhoraram "8429 milhões de euros", segundo o comunicado do Ministério das Finanças.
O dinamismo da atividade económica e do mercado de trabalho, que influenciou o crescimento das receitas em 19,7% face a 2021, a redução em 28% das medidas de prevenção e combate à pandemia, a diminuição em 15,3% da despesa com juros e outros encargos e das transferências de dinheiro para o Novo Banco justificam a melhoria do saldo orçamento, segundo as Finanças.

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