Estado Islâmico já só controla 700 m2 na Síria

Comandante das Forças Democráticas Sírias, apoiadas pelos EUA, indicou que, desde sexta-feira, a área do país que os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico controlam é já inferior aos mil metros quadrados.
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Menos do que o tamanho de um campo de futebol. 700 metros quadrados (m2). É esta a porção da Síria que o Estado Islâmico (EI) ainda controla. A garantia é do comandante das Forças Democráticas Sírias, Chia Kobani, que foi citado pelo site da CNN.

As Forças Democráticas Sírias lançaram na semana passada uma ofensiva para expulsar o Estado Islâmico do seu último enclave na Síria, a pequena cidade de Baghouz Al-Fawqani, no leste do país, tentando avançar lentamente para evitar o uso de civis como escudos humanos.

Além disso, segundo disse o comandante Chia Kobani num briefing de imprensa, as forças sírias querem também libertar os prisioneiros feitos pelos terroristas do autoproclamado Estado Islâmico.

"Estamos a avançar devagar porque há civis a ser usados como escudos humanos. Mas dentro de dias iremos dar a boa notícia a todo o mundo, a todas as pessoas da região, curdos, árabes, assírios, de que os militares acabaram com o EI", declarou o comandante das Forças Democráticas Sírias leais ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad.

A fase seguinte do combate ao grupo terrorista, frisou o comandante, é combater as células adormecidas do EI. Grupo terrorista islâmico sunita, o autoproclamado Estado Islâmico, chegou a controlar uma área equivalente à Grã-Bretanha, ou seja, 209 mil quilómetros quadrados, no Iraque e na Síria, abrangendo cerca de dez milhões de pessoas. O equivalente a toda a população de Portugal.

Tendo chegado a atrair combatentes estrangeiros, incluindo portugueses, o Estado Islâmico reivindicou vários atentados terroristas na Europa. Os métodos variavam e iam desde explosões com bombas até tiroteios, passando por atropelamentos em massa. A sua influência começou a decair com os bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos EUA, mas também com a pressão para travar o seu financiamento, depois de muitos terem apontado o dedo ao regime da Arábia Saudita como um dos maiores instigadores do EI.

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